22 de novembro de 2009

Olivinha e Fernandinha na china...que demais.

no dia 16 de outubro, estive em Novo Hamburgo , região metropolitana de Porto Alegre no Sul do pais, e conheci uma família linda, que me recebeu com o olhar cheio de esperança. A Carol mãe da Olivia , me recebeu de coração aberto a passar pra mim tudas suas lições de vida que estava aprendendo, com a Olivia que tem paralisia cerebral, devido uma acidente na pisina em janeiro deste ano.
A Olivia foi para China agora no dia 9 de novembro, para a realização de tratamento com celula tronco embrionária.
O vovô da Olivia sr. Serafim ou vovô Serafim como todos conhecem ele , montou uma campanha magnifica para sua neta e para Fernanda, uma menina também de Novo Hamburgo, que teve um acidente semelhante o da Olivinha. Me passaram orientações e muita esperança, esperança que tava nos olhos deles, a Olivia é uma menina linda, ela tem 3 aninhos, e se alimenta por sonda, tem um sorriso gostoso de se ver.

Hoje acompanho todo sua evolução e da fernandinha, pelo site das meninas  www.olivinha.com.br

Ela ja fez duas aplicações de celula tronco e ja ta começando a segurar a cabeça...vocês nem imaginam como isso é importante.

7 de novembro de 2009

Você sabia?

Paralisia Cerebral (PC) é a segunda deficiência de desenvolvimento mais cara para se bancar durante a vida de uma pessoa (só perde para deficiências mentais).A incidência da Paralisia Cerebral é de cerca de 2 - 2,5 por 1.000 nascidos vivos.PC é uma desordem não-progressiva. isso significa que o dano cerebral não piora.Todos os tipos de PC são caraterizados por tônus muscular anormal, problemas na postura, reflexos, no desenvolvimento motor e na coordenação motora.

CÉLULAS TRONCO...

Não é uma cirurgia. São injeções de células tronco na coluna vertebral (região lombar). São feitas 4 aplicações de células tronco num período de 20-25 dias. São usadas células tronco de cordão umbilical. A China dispõe de um banco de cordão umbilical gigantesco. As células tronco não são aplicadas diretamente no cérebro. Elas "migram" para o local afetado do cérebro após aplicação na região lombar. Não existem problemas éticos pois são usadas células tronco de cordão umbilical. Normalmente esse material costuma ir para o lixo após o parto. É feito por uma empresa chamada Beike Biotech que administra vários hospitais na China e trata diversas enfermidades com células tronco

O QUE É A BEIKE?

Beike é uma compania de bio-tecnologia que foi fundada com capital da Universidade de Pequim, Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia e da Prefeitura da Cidade de Shenzhen. A Beike também é apoiada pelo Fundo Nacional do Estado da China. A pesquisa e o trabalho clínico vem como colaboração da Universidade de Pequim, Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia, Universidade Médica do Exército, Universidade Médica de Zhongshan, Faculdade Médica de Guiyang e Universidade de Zhengzhou. Devido a colaboração de todos esses laboratórios a Beike tem mais de 60 pesquisadores com Ph.D. concentrados em trabalhos com Células Tronco. A empresa foi formada em Janeiro de 2005 depois que os cientistas se sentiram seguros com os anos de pesquisa e experimentos clínicos para iniciar o tratamento de pacientes usando células tronco em escala comercialAmazing atribuído à recuperação do sangue do cordão Toddler diagnosed with cerebral palsy shows remarkable improvement Criança com diagnóstico de paralisia cerebral mostra uma melhora notável.

18 de setembro de 2009

CLARA PRIMEIRO BEBE A IR A CHINA E FAZER O TRANSPLANTE DE CELULA TRONCO



Tratamento polêmico melhora vida de Clara Primeira brasileira a usar células-tronco para melhorar da paralisia cerebral começa a dar sinais de avanço depois de tratamento iniciado na China custeado graças a uma campanha pela internet. Comer, sentar, ensaiar os primeiros passos e palavras. Atividades “normais” aos filhos, poderiam pensar os pais de crianças com até um ano de idade. Para os pais de Clarinha, no entanto, encher o pratinho da filha com feijão e arroz é um sinal de vitória. Assim como a possibilidade de deixá-la numa cadeira adaptada ou poder carregá-la no braço sem que o pescoço da pequena se curve com o peso da cabeça. Poder segurá-la pelos braços e sentir que os pés já arriscam passadas firmes é uma alegria imensa para o casal. A menina em questão é a 1ª brasileira a utilizar células-tronco para melhorar da paralisia cerebral, causada por falta de oxigenação durante o parto. O tratamento, feito na China, ainda é polêmico no país. Questionam-se os benefícios e, principalmente, os métodos de retirada dessas células (que podem ser pegas do cordão umbilical ou de fetos abortados). Os médicos de Clarinha decidiram pela primeira opção. Mas, se depender dos resultados obtidos pela pernambucana, não restam dúvidas de que a inovação médica tem o poder de renovar esperanças. Com um ano e nove meses, Clara renasceu. A viagem Clarinha foi à China com seus pais, Carlos Edmar e Aline Pereira, após uma campanha que durou seis meses e arrecadou U$ 40 mil. Dinheiro suficiente para bancar os custos com o tratamento e a viagem ao outro lado do planeta. Através do site www.umrealporumsonho.com.br, o pai conseguiu mobilizar amigos e desconhecidos. Entre eles, jogadores de futebol do Náutico e do Santa Cruz, que fizeram uma partida beneficente em prol da menina. A luta incansável de Edmar para garantir uma vida “normal” à filha única foi capa do Diario, em 20 de setembro do ano passado. Pai, mãe e filha chegaram à cidade de Cantão, no Sul da China, em 11 de abril. Ficaram por lá até 12 de maio. Chegaram ao Recife no final do mesmo mês.

O tratamento

A pernambucana passou por seis aplicações de células-tronco. Duas de forma intravenosa (através de soro) e quatro por injeções na coluna vertebral. Nos casos de paralisia cerebral, como o dela, a indicação é de quatro a oito aplicações, no máximo. Segundo os médicos, o tempo em que as células injetadas chegam ao cérebro para se transformarem em neurônios pode variar de três a seis meses. As melhoras físicas da menina, no entanto, começaram a ser percebidas a partir da segunda aplicação. Não há como prever até
que ponto se dará a evolução.

Cardápio

Ainda na China, ela começou a substituir as refeições pastosas, batidas em uma espécie de liquidificador portátil trazido pelos pais do Brasil, por alimentos sólidos. Prova de que os músculos já permitiam a deglutição. Muitos portadores de paralisia se alimentam com comida pastosa por toda a vida. A vitória foi comemorada pelos pais e pelas enfermeiras chinesas. Durante o tempo em que ficou no hospital, a pequena tornou-se “xodó” da equipe médica. Para mimar Clarinha, elas traziam arroz e outras comidas típicas asiáticas. Mas os pratos preferidos da menina são batata frita, hambúrguer e macarrão à bolonhesa. Sem falar no feijão com arroz, especialidade da mãe. Ela já engordou um quilo. Além das mudanças na
alimentação, ela também mudou a dicção. Antes falava apenas vogais. Hoje não para de gritar sílabas como “pá” e “abu”.

Brincadeira do “toca aqui”

Apesar da paralisia cerebral, Clara tem a inteligência intacta. Seu comprometimento atinge só a área motora. O controle dos músculos é interrompido por movimentos involuntários. A postura, por sua vez, também é prejudicada. Foi durante uma corriqueira brincadeira familiar, já no Brasil, que os pais perceberam a evolução da filha. “Sempre dizia a ela, ‘toca aqui, filha’. Para fazer isso, Clarinha mexia todo o corpo e gastava muita energia”, explicou Carlos Edmar. Antes da entrevista, é a própria menina quem mostra o quanto mudou. Cumprimenta repórter e fotógrafa com um suave toque de mão. Há nove meses e com um ano de idade, ela tinha coordenação motora de um bebê de apenas três meses. Depois do tratamento na China, a coluna da menina também ficou mais ereta.Pela primeira vez na vida Clara consegue sentar.

O renascimento

Aliada às aplicações de células-tronco, os pais também testaram uma nova fisioterapia, chamada medek. As sessões ocorreram numa clínica em São Paulo. Os exercícios dão ênfase à independência da criança. O método ainda não chegou ao estado. E os pais planejam voltar à capital paulista para um novo período de fisioterapia. Há duas semanas, Clarinha ensaiou seus primeiros passinhos. Amparada pelo pai, pôs pé ante pé na sala de casa, um apartamento localizado no bairro da Estância, no Recife. “Se fosse preciso, faria tudo de novo. Campanha, viagem. É impressionante o quanto ela melhorou. Não sei se Clara vai conseguir andar, mas quero que minha filha tenha a vida mais normal possível”, desabafou o pai. Os pequenos passos rumo ao futuro causam emoções sem palavras.